Perfect Stranger gira à volta do anonimato que os "chats" permitem e da vida dupla que, hoje em dia, muitas pessoas conseguem levar.Este é um daqueles filmes em que não se pode levantar muito o véu, porque o final é surpreendente.
Halle Berry no papel da jornalista Rowena Price que, por sua vez, irá fazer-se passar por Katherine Pogue, espalha sensualidade e prende a atenção da plateia masculina.
Depois de se ver impedida pelo próprio jornal onde trabalha de divulgar uma estória que poderia lançar na lama o nome de um Senador, Rowena decide demitir-se.
Eis que aparece uma amiga de infância, Grace, com um grave problema para resolver que a liga a Harrison Hill, um Bruce Willis em grande forma e num papel que lhe assenta como uma luva.
Rowena faz de tudo para se aproximar de Hill, flirtando em "chat rooms", assumindo novas identidades, seduzindo-o, para conseguir atingir os seus objectivos.
Confesso, contudo, que sou fá de Giovanni Ribisi e este filme não seria o mesmo se outro actor tivesse assumido o Miles, o "hacker" que irá ser o "side-kick" da sua "amiga" Ro durante todo o filme. Sempre a seu lado, até ao fim...
Mas será este "amigo" Miles alguém em quem se pode mesmo confiar???
Ainda Gary Dourdan, que muitos conhecerão (certamente as mulheres) como o Warrick Brown do C.S.I. Las Vegas, num pequeno papel, marcando, contudo, uma forte presença.
Para os amantes de "thrillers"...
Nota final: 7/10
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