Um dos mais esperados filmes do ano estreou na passada semana.
Acidentalmente, acabei por vê-lo, no passado fim-de-semana, ao
contrário da minha ideia fixa e insistente em ver uma comédia.
Mas o tempo não se compadece com os atrasos, e como tal, acabei
por ver a grande estreia da semana.
Não me arrependi!
Sem dúvida, mais um grande filme de Oliver Stone, em que os sentimentos e a condição humana,
prevalecem sobre efeitos especiais, análises de teorias de conspiração, ou a eventuais preocupações
em mostrar novamente as Torres Gémeas em chamas...
Se fôr ver o World Trade Centre à espera de encontrar este tipo de imagens e argumento, não vá.
Há algumas imagens, como não podia deixar de ser, mas o filme centra-se em como o "abanão" sofrido pelos Estados Unidos e que se reflectiu em todo o mundo Ocidental, causou um forte impacto ao nível das emoções e sentimentos humanos.
Esta é a génese do filme, em que no meio de toneladas de aço, betão e cabos, Stone nos sensibiliza para o mais importante: a mudança de consciência, o verdadeiro abanão na alma, e no que de mais profundo existe no Ser-Humano.
A rotina do "urbano-deprimido" é catapultada e projectada, na descoberta de um Ser-Humano corajoso, profundo e consciente, capaz dos maiores sacrifícios, em prol de todos os que o rodeiam e vivem o sofrimento de um dos maiores horrores da história, no início do século XXI.
Monday, September 25, 2006
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